sábado, 28 de julho de 2007

Curiosidades literárias


Entre algumas páginas sobre Economia da Cultura e outras sobre União Européia me aventurei em uma curiosidade e li O Doce Veneno do Escorpião de Rachel, ou mais conhecida como Bruna Surfistinha.
Confesso que fui leitora assídua do seu blog quando dividíamos o mesmo provedor e acompanhei 'em tempo real' alguns fatos ali descritos. Vi o seu blog ser invadido, seus planos de sair da prostituição, seu projeto com o livro e os detalhes de seus programas e farras.
Não querendo fazer papel de certinha e nem de santa, adorava! O que mais me impressionava não era nem os comentários dos seus programas ou a sua história (ali ela escreveu como foi as suas "primeiras vezes"), mas sim o misto de medo de ser descoberta com o prazer da dupla-identidade.
Lembro que, quando ela fazia auto-escola, falou para seu instrutor que era estudante e ficou se perguntando se ele esconfiava de algo ou não. Outra vez andando com a sua cachorrinha pela rua e recebendo cantadas, pensando qual seria a reação dos mesmos após descobrir que era garota de programa.
Ri muito com aquele blog e fiquei momentos em silêncio enquanto ela descrevia a visita à sua avó, escondida da família, que estava internada em uma casa de repouso.
Nunca tive a vontade de ler antes e confesso que não perdi muito. Não me decepcionei porque não tive expectativa, mas deveria ter algo a mais para aqueles que não a descobriram quando o sucesso do seu livro explodiu, ficando dias nos primeiros lugares.
Tenho convicção que é mais uma leitura lixo, que não acrescenta em nada e sem qualidade literária (é quase a transcrição de seu antigo blog), e não é nem tão picante como falaram, principalmente se compararmos com outro, aquele de uma garota italiana que virou até filme.
Amanhã tem For Rainbow e o Workshop sobre Turismo e Cultura GBLT. Volto depois para comentar como foi.
[Quadro de Cícero Dias]

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