sexta-feira, 18 de julho de 2008

"Empreendedorismo não é uma ciência, nem arte. É uma prática." Drucker

Lá a tolerância não é zero mas existe fiscalização e olha o que surgiu:

Mas quem é flagrado com um teor alcoólico acima do limite, 8 decigramas de álcool por litro de sangue, o equivalente a dois copos de 570 ml de cerveja, pode pegar até seis meses de prisão, ter a carteira de motorista suspensa por 12 meses e está sujeito a uma multa de até 5 mil libras esterlinas (quase R$ 16 mil).
Para evitar as punições, surgiram serviços que permitem que os motoristas saiam de carro e bebam à vontade. Um deles é o Scooterman.
A empresa surgiu em 1999, fundada por dois amigos, Robert Willliamson e Edmond Hewitt. Eles queriam oferecer uma operação em que um chofer particular fosse buscar o cliente que tinha bebido mais que o permitido e o levasse para casa em seu próprio carro.
A inovação do serviço é que o chofer chega para buscar o cliente numa mini-motocicleta desenhada especialmente para a empresa.
A moto é então desmontada, colocada em sacolas e, minutos depois, está encaixada no porta-malas do carro do cliente. O motoqueiro vira motorista particular até que o dono do carro chegue em casa, são e salvo, e sem causar acidentes.
“A nossa moto cabe em qualquer porta-malas, mesmo nos menores carros”, garante o diretor da Scooterman Robert Williamson.
Mark Peterson, um publicitário que se tornou freguês assíduo da empresa, elogia o serviço.
“Eu bebi o dia inteiro e o serviço é fantástico. Custa menos que andar de táxi e eu acordo no dia seguinte em casa, com meu carro na garagem”, diz ele.

O scooterman conta com cerca de 30 motocicletas só na capital britânica e já tem franquias em outras cidades do país.
BBCBrasil

Caso a Tolerância Zero continue sendo fiscalizada de perto, quais serão as adaptações que veremos em médio-longo prazo? Por enquanto só ouvi taxistas falando do aumento das corridas, dos bares reclamando da diminuição dos lucros e meus ouvidos que não escutam mais carros com pessoas "animadas" chegando as duas/três da manhã.

Nota: Esse limite, caso fiscalizado, já que no Brasil a coisas só "pegam" quando mexem no bolso, calaria as principais críticas da Lei.





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