domingo, 14 de janeiro de 2007

Prostituição

Olhando pela janela do ônibus por três dias na semana, pude reparar em algo no mínimo bem curioso: a prostituição local.
Quando a semana está começando, elas (mulheres e travestis), estão vestidas com saias e tops. Conforme a semana vai passando, as roupas vão diminuindo e, na sexta, vejo cintos de tecido servindo como saia (em exagero mais se vissem, concordariam), e algumas já só de calcinha e sutiã.
Essa semana esse assunto foi decorrente no meu pensamento, já que vi homens totalmente transformados até em seus rostos no centro, que me fez lembrar em quem deve sustentar todas essas plásticas clandestinas ou não.
Escrevo sobre isso hoje porque estava lendo um texto para minha cadeira de sociologia do trabalho que falava sobre a legalidade do trabalho, sobre o trabalho e o não –trabalho. Prostituição é uma profissão remunerada com regras que constam até na página do ministério do trabalho (já coloquei a lista uma vez aqui), mas elas têm que “criar” uma profissão para poder contribuir para a previdência social!
Uma profissão legalizada e ao mesmo tempo clandestina e,acima de tudo, um problema social.
Não acredito que elas sejam apenas pessoas que estão ali por necessidade e que não viram outro caminho para suas vidas. Claro que a grande maioria isso deve ocorrer mais deve haver uma porcentagem de mulheres que estão fazendo aquilo por gostarem, assim fazendo que o trabalho não seja estranho a sua pessoa.
E chega de assunto sério!
[Música: Djavan – Eu te devoro]
[Tv: Os impressionistas-HBO]

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