Juno e cia

Finalmente assisti Juno.

Os primeiros comentários que chegaram até a mim (de br que moram fora do país) foi que o filme não merecia todo o sucesso que estava tendo. Depois vinheram as indicações ao Oscar e o seu lançamento no mercado brasileiro. Desde então não escutei mais ninguém falando uma vírgula mal dele, pelo contrário; não economizavam elogios e até reclamavam por só ter ganho apenas um Oscar.

Fiz bem em assistir sem expectativas.

É o tipo de filme que é bom pela sua simplicidade, pelos bons atores que não estão lá apenas para caras e bocas. Paga o ingresso sim mais...Não achei isso tudo.

Parece com o Miss Sunshine, sabe? Aquela história simples com pouco dinheiro e conseguem provar que não é preciso de megas-produções para fazer sucesso.

Apesar de tudo, concordo com todos que falaram que o filme tem o nome ideal: Juno. Ellen Page está perfeita com o seu humor, sarcasmo e egoísmo.

O filme até me fez lembrar um antigo medo colegial que estava adormecido em alguma parte: o medo de ser rotulada. Já tive medo de dizer que sou roqueira, alternativa, filhinha de papai e sei lá quantos outros rótulos. Foi algo que começou quando comecei a escutar músicas que eu escolhia e não apenas o que tinha em casa (ópera e música clássica). Desde então tenho dificuldades até de colocar alguma tag em uma banda.

Aproveito o filme para falar um pouco sobre o Alternativo. Estou um pouco cansada do que já fui e daqueles que ainda acham que o fato de ser um filme ou uma música alternativa já merece ser elogiada e apreciada.

Tem muita coisa boa e ruim tanto no "mainstream" quanto na porção mais alternativa. Cansei daqueles que gostam do alternativo só para se sentirem diferentes e passar uma imagem mais intelectual.

No momento escutando Jovem Pan - Já tocou No One (Alicia Keys), uma versão mixada de By the way (RHCP) uma música de Hitch, conselheiro sentimental que não faço ideia de quem é. Aquela que o Kevin James dança para Will Smith. No meio também teve Umbrella (Rihanna) mas nem tudo é perfeito.