quinta-feira, 22 de maio de 2008

Filmes e telefonemas


Enxaqueca que não passa. Resolvi descontar na comida, tomar um banho e armar um circo na sala para assistir My Blueberry Nights. Sobre a comida, a idéia não foi muito feliz pois acabei descontando em tudo aquilo que não posso e que só ajuda a aumentar a minha dor. Releva-se.
O filme, que ainda não chegou nos cinemas daqui, foi e não foi aquilo que esperava. É lindo, suave e exatamente o que eu precisava hoje e ainda me lembrou de uma amiga.

Uns dois meses atrás eu sonhei com uma amiga que não falo há muitos anos. As últimas notícias que soube ela foi pelo pai dela que contou à minha avó. Soube da vontade dela voltar a falar comigo. (Éramos vizinhas de apê de praia. Gostava muito dela porém, crescemos e depois paramos de frequentar Itamaracá). Nunca entrei em contato porque não sabia como fazer, não sabia o que dizer. Depois desse sonho, peguei o telefone da sua casa com meu pai (ela ainda mora com os pais tb*) e fiquei de ligar no dia seguinte, o que até hoje não aconteceu e até já perdi o telefone.
Semana passada lembrei dela e me prometi que ligaria até meados de Junho. Pretendo ligar logo após o almoço, torcer que ela não esteja em casa e que alguém pegue o meu e-mail para se ela assim desejar, retornar.
Apesar da falta do que dizer de imediato, ela é o tipo de pessoa que não queria ter perdido o contato. Essa minha besteira de ser reservada e tímida me fez perder algumas pessoas interessantes no decorrer da minha vida.

Voltando ao filme, ele é do tipo que pede uma companhia, seja ela quem for. Só para curtir essa sensação boa que fica após o final.
Vou indo. Estou usando como monitor uma tv de 42 polegadas. No momento não tem ninguém na sala mas mesmo assim me sinto nua.
* Fazia tempo que essa frase não soava tão pesada para mim. Ainda moro com meus pais e assim vai ser por, no mínimo, um ano e meio.

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