Doce inocência

A minha vontade de postar está muito superior a minha pouca criatividade de escrever junto com a minha pouca paciência que está sendo consumida ferozmente por provas sociológicas e seminários em grupo.
Lendo sobre trabalho e lavor para a prova da próxima terça, me fez pensar sobre o que estou fazendo da minha vida.
Descobri que reduzir ao mínimo meu tempo de ócio e lazer e mal consigo me desligar do mundo e dos meus problemas nos poucos momentos livres, com direito a discussões ou insight acerca de algum relatório pendente ou um trabalho incompleto.
Sinto-me em busca de algo que não encontro, que me traga suavidade, descanso não preguiçoso e lazer na medida certa. Às vezes não sei nem se eu não encontro ou não quero encontrar...
Sonho em um dia poder ganhar na mega-sena (terei que começar a jogar, antes de tudo). O pior é que não largaria minha universidade que tanto reclamo por já estar no meio do curso, sairia do trabalho para poder estudar mais e dedicar mais do meu tempo livre em outros cursos (pequenos), que sonho em fazer.
A busca de conhecimentos chega a parecer uma doença, às vezes. Não me considero inteligente, estou cada vez mais impaciente, lendo menos, dedicando o meu pouco tempo livre para a cultura cada vez menos e ainda exijo de mim algo que não consigo me doar.
Estou tornando-me uma generalista besta apenas.
Assumo que o post foi escrito em um momento confuso, sem planejamento e que por isso assumiu uma forma inesperada e que posso retirá-lo do ar a qualquer momento que me vier algum remorso por ter falado tanto de mim de uma vez só.
[Musica: Placebo - 20 Years]
[Foto: Andris Smits]