sábado, 26 de agosto de 2006

Ainda em música

Nesse tempo em que fiquei ausente pude presenciar uma invasão em massa na cidade do antigo brega. Quarta e Sexta, enquanto esperava o ônibus para ir ao trabalho, puder ouvir músicas bregas ao nível de Reginaldo Rossi. Quinta fiquei sabendo do encontrão do brega com direito à Waldik Soreano (Eu não sou cachorro não...), e companheiros da mesma época e estilo que no momento não lembro o nome. Isso sem falar de uma prévia do programa de tv que o suposto “Rei do Brega” faria na sexta à noite.
E como venho escutando muita música, vim falar sobre o Brega.
O que é o ritmo brega? Ao meu ver, a sociedade afirma ser ‘brega’, músicas extremamente românticas, de dor de cotovelo, cantadas, preferencialmente, no ritmo mais lento. (Preferencialmente, não todas).
Infelizmente também tenho um vizinho que adora brega e considero-me sortuda por ele escutar música (alta), uma vez por mês e olhe lá!
Com o passar dos anos, o ritmo foi se modificando e ganhando outras influências como a música eletrônica, o forró moderno, e ritmos latinos como salsa e ganhou nome de Calypso. Este invadiu primeiramente a periferia e depois se alastrou por todas as camadas sociais, como deve ter acontecido como tantos outros ritmos durante a história.
O surgimento desse ritmo não deve ser confundido com aqueles que serviram como base. Isso que dizer que o chamo de brega erroneamente e o pessoal que o chama de forró também faz o mesmo.
Depois de tudo isso descobri o quanto é difícil rotular bandas e como essa rotulação é fácil para as gravadoras divulgarem e para a população saber o que está escutando. E posso dizer que o Brega nem o Calypso não me agradam.
E como Brega também varia sobre o tempo e quem é o formador de opinião nessa época, ainda estou pensando em outras facetas do mesmo... Será que é mesmo sinônimo de mal gosto?
Texto extremamente influenciado por um sonho.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial