quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Vícios


Tem coisa mais engraçada do que ficar fofocando com cabeleireira? Ou melhor do que aproveitar uma aula sem futuro de sexta e ficar trocando papéis de fofoca com uma amiga? Ou papos sem compromisso com amigas? Fofoquinhas saudáveis...

Semana teve notas baixas, contra-tempos diversos mais nada que fosse maior do que a felicidade de estar acabando mais um semestre na universidade e de fazer planos para uma viagem breve (que até errei o dia sem querer... ainda bem que não comprei a passagem)

Até as aulas de italiano que viam médias para baixo foram boas. A empolgação foi tão grande que ainda ressucitei a pasta de músicas italianas (tinha apenas quatro) e ainda redescobri um cantor e fiquei viciada em seu primeiro single de 5 anos atrás.

Fim de semana vai ter muito direito administrativo, noites com Projeto de pesquisa e algo de mercado financeiro, só que com fugas para sorvete com amigas (né????) e resolver um detalhe e outro pelo mundo.

[Tiziano Ferro - Perdono]

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terça-feira, 25 de setembro de 2007

Ensaio sobre a cegueira


Meirelles conta sobre as oficinas de atores de "Blindness"
Por: Igor Vieira

Fernando Meirelles (“Cidade de Deus”) escreveu no blog Diário de Blindness, onde compartilha relatos sobre a produção de seu mais novo trabalho “Blindness – Ensaio Sobre a Cegueira”, como foram as oficinas de preparação de atores e figurantes. O diretor confessou que teve receio de trabalhar com figurantes que deveriam interpretar, todos sem exceção, cegos. “Cada vez que imaginava uma cidade ocupada só por cegos a imagem que me vinha era a de uma população caminhando pelas ruas com os braços estendidos como num filme B, ou Z, de Zumbi”, escreveu.
Sua “primeira providência foi chamar o Chris Duvenport, preparador de atores”. Duvenport reuniu atores em São Paulo e começou a trabalhar com eles de olhos vendados. Em uma sala, eles exploravam o ambiente durante horas. Após esse primeiro passo, eles foram levados para continuar a experiência ao ar livre. Em maio, foi a vez da equipe de produção, incluindo Meirelles, participar de uma oficina semelhante.

Aprendi muito sobre som nas horas em que fiquei cego e decidi que vamos ser muito experimentais em nossa mixagem. Percebi também como a percepção do espaço é fragmentada e precária quando se usa apenas as mãos para entendê-lo, então decidi simplesmente abolir a geografia neste filme (...) Rodamos cada cena como nos dava na telha, sem nos preocupar se o ator deveria sair pela direita ou pela esquerda, na esperança de dar ao espectador um pouco da desorientação que a experiência da oficina me trouxe”, comentou.

Quando chegaram ao Canadá, o trabalho foi refeito com o elenco principal. Como primeira tarefa, foi proposto aos atores que eles caminhassem do escritório ao local onde o resto do trabalho se daria. Guiando-se apenas por um sino que tocava indicando a direção que deveriam seguir, eles foram um a um percorrendo o caminho. Meirelles chama a atenção para Mark Ruffalo que, devido a um problema de audição, demorou a tomar o rumo correto. “Daí as coisas melhoraram um pouco, ele achou um ombro amigo e não desgrudou mais. Ao ver a imagem, lembrei do quadro ‘A Parábola dos Cegos’, de Brueguel, e resolvi recriar a mesma imagem em Montevideo”, contou o diretor.
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Porque achei a foto linda, gosto dos atores e estou curiosa sobre o filme... Aguardando até 2008. (Post diretamente do trabalho)

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domingo, 16 de setembro de 2007

Templates e poemas


Template desconfigurado, eu sei. Verei o que faço com ele depois.
E segunda feira começa a contagem regressiva para o fim do semestre. Em algumas cadeiras, semana que vem será a minha última aula e em outras ainda terei um mês de tortura.
[Filmes: Tootise e A máquina]

Obs: Estava pensando porque não costumo postar poemas ou trechos deles aqui. Cheguei a conclusão que o poema também é físico e poder tocá-los em suas letras impressas e passar página por página de um livro é um prazer que a internet ainda não conseguiu suprir.

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quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Dell

Físico pede boicote a PCs da Dell


SÃO PAULO - O Instituto de Física do RJ exibiu um documento em que a Dell impõe exigências políticas para vender PCs.
De acordo com o doutor em física Paulo Gomes, pesquisador do instituto ligado à Universidade Federal Fluminense, a Dell enviou ao órgão documentos proibindo os pesquisadores de usar seus PCs para produzir conhecimento que possa ser transferido para pessoas ligadas a países definidos como hostis aos Estados Unidos.
Um dos trechos do documento veta textualmente a colaboração dos consumidores da Dell com profissionais de países como Cuba ou Irã.
"Não transferiremos, exportaremos, ou re-exportaremos, direta ou indiretamente, quaisquer produtos adquiridos da Dell para: Cuba, Irã, Coréia do Norte, Sudão, e/ou Síria, ou a qualquer estrangeiro com dupla nacionalidade, ou a qualquer outro país sujeito a restrições sob leis e regulamentos aplicáveis onde não estejamos situados, sob o controle de um indivíduo natural ou residente deste país", diz o texto, que deve ser assinado pelo comprador.
"Eu já comprei PCs da Dell no passado e até os acho muito bons. Mas não posso assinar um termo como esses. Aqui no Instituto, colaboramos com pesquisadores de diversos países. Eu mesmo tenho contato direto com cientistas de Cuba. Se a Dell me proibir de pesquisar livremente, simplesmente vou comprar PCs de outro integrador", afirma professor Gomes.
Frente à exigência, Gomes exigiu então o dinheiro gasto em dois computadores Dell de volta, já que ele não assinaria o documento.
Como a Dell já havia entregue os computadores, resolveu deixar o caso de lado. Se quiser fazer novas compras, no entanto, os pesquisadores deverão assinar a carta compromisso antes de receber os produtos.
O professor diz que a exigência é descabida e que, no limite, fere a soberania do Brasil.
"Por que computadores produzidos no Brasil e comprados com dinheiro público do Brasil (no caso, verbas do Instituto) devem se submeter à política externa americana? Não estamos ganhando os computadores de presente, estamos pagando por eles", diz.
Gomes afirma que encaminhou cópias do conteúdo do documento para a Sociedade Brasileira de Física e para o ministério da Ciência e Tecnologia.
"Eu acho que entidades públicas que financiam pesquisa e conhecimento devem pensar duas vezes antes de comprar um computador da Dell", disse Gomes.
O professor nega que use os PCs em atividades perigosas. "Nossas pesquisas são na área de energia, não tenho nenhum estudo relativo à produção de armas", diz.
Em nota, a Dell explica que, como empresa americana, agiu apenas obedecendo às leis de seu país, que exigem este tipo de procedimento.
"A Dell Computadores do Brasil Ltda., na qualidade de uma das empresas do Grupo Dell, deve seguir as leis e regulamentos de exportação tanto do Brasil quanto dos Estados Unidos da América. Dentre as regras as quais estamos sujeitos, não podemos fornecer produtos ou serviços para pessoas (físicas ou jurídicas) oriundas de países que não possuam relações diplomáticas com os EUA e para utilização em atividades consideradas de alto risco", diz a nota da Dell.
Felipe Zmoginski, do Plantão INFO



E eu estava de olho em alguns notebooks da Dell meses atrás. Fiquei chocada com a reportagem e parece até piada a história de transferência de conhecimento para países inimigos dos EUA. Como bem disse o pesquisador: estamos comprando.


Nota: A UECE acaba mesmo comigo. Se já n bastasse o estress das matérias e a má qualidade de alguns professores, a sujeira me prejudica nos meus dias mais sensíveis. Hoje cheguei boa e como a sala estava imunda, minha rinite atacou e acabou com o meu dia.

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segunda-feira, 10 de setembro de 2007

leituras fora de tempo

Durante a minha parada para tomar coragem e estudar mercado financeiro, me deparo com a seguinte reportagem:

NOVA YORK (Reuters) - As norte-americanas saíram do armário para revelar um segredo: a maioria tem cerca de 19 pares de sapatos (e eu com cinco pares), e algumas escondem os sapatos que compram de seus maridos.
Uma pesquisa feita pelo Centro Nacional de Pesquisas do Consumidor para a revista de compras ShopSmart constatou que as mulheres possuem em média 19 pares de sapatos cada, embora só usem quatro pares regularmente (todos em uso), e que 15 por cento têm mais de 30 pares.
A pesquisa também revelou que as mulheres se dispõem a se machucar para enfiar seus pés em novos modelitos com salto-agulha (qto mais alto, maior a queda): 43 por cento das entrevistadas disseram que já sofreram machucados moderados em função de seus calçados, e 8 por cento disseram já ter sofrido contusões ou fraturas.


Tenho um pé sensível e piso errado (ainda tenho que voltar ao RPG), o que torna não muito raro usar algum sapato que acabe ferindo. Tenho band-aid sempre na carteira para as emergências, apesar de não ser nem um pouco masoquista. Feriu mais de uma vez? Não é mais meu.
Aliás, não gosto nem de comprar calçados. Sempre chego com opinião formada e acabo não encontrando o que quero (e com pé de nº intermediário, a coisa complica um pouco mais) e n me encantando pelos demais. Sempre passo dias atrás do que quero.
Outro fato interessante do dia é sobre o laboratório Pfizer. Foram descobrir agora que um medicamento utilizado pelos que possuem aids para controlar a carga viral possui substâncias cancerígenas.


A Pfizer informou numa declaração que testes recentes detectaram a presença do EMS no medicamento e que esta substância parece ter se formado durante a fabricação do remédio. Até segunda ordem, a administração da droga a mulheres grávidas e crianças em tratamento contra o HIV deve ser suspensa, destacaram a FDA e o laboratório.


Sei que as avaliações e testes de um medicamento não termina quando ele chega às farmácias, mas estamos falando em trocar qualidade de vida por um possível câncer mais tarde.
[Filme: Fantasmas de Abul Ghraib - gosto de documentários mas n gostei desse]

Obs: O blogger hoje não está a fim de postar e de editar ...

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sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Biscoitos


Uma empresa japonesa está vendendo bicoitos que prometem aumentar o tamanho dos seios. As F-Cup Cookies contém um elemento chamado Pueraria Mirifica, que teria efeito direto no crescimento dos órgãos.
As bolachas são comercializadas apenas no mercado japonês, mas podem ser adquiridas também pela Internet. Cada pacote, com quatro biscoitos de 50g cada, custa em torno de R$5. O fabricante aconselha comer duas por dia.

Isto está mais surreal do que o seminário de marketing sobre produtos inovadores. Parece história retirada de algum mangá do estilo Love Hina e cia.
Reportagem tirada do site terra, durante um fim de tarde de cama.

[Música: Lenine - Leão do norte]

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segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Politicamente correto


Adoro quadrinhos desde antes de saber ler, quando ganhei a minha primeira assinatura de gibis, na época era da Disney.
No ano seguinte foi vez da Turma da Mônica, onde veio o primeiro gibi que li na minha vida. Era Mônica nº 20 com a primeira história sobre ventos, a capa Mônica ganhando um presente do Cebolinha e uma propaganda de sukita na revista. Demorei dois dias e meio para ler tudo. Foi inesquecível.
No mês passado passei pela banca, não resisti e acabei levando para casa dois ou três gibis. Não foi uma leitura como as de antigamente. Os gibis estão mais politicamente corretos e mais chatos.
Fui da geração onde Cebolinha xingava Mônica a exaustão e ele sempre apanhava. A mesma geração que cansou de brincar de roda com a cantiga atirei um pau no gato (hoje com uma nova versão, a politicamente correta), e mesmo assim, no meu círculo de amizades infantis, temos só um alcoolatra e um estuprador. De resto somos estudantes, trabalhadores, pesquisadores, funcionários públicos e algumas mães, todos com caráter no mínimo confiável.
Metade desse pessoal passou parte da sua adolescência jogando games de luta (Mortal Kombat era uma fita disputada), rpg de vampiros ou lobisomens, lendo sobre magia ou o livro dos mortos. Nem por isso nenhum deles surtou e atirou em cinemas ou matou uma mulher num cemitério.
Fico pensando aonde esses jogos, músicas, leituras influenciam no caráter da pessoa ao ponto de servir como desculpa para uma alguma ação de má índole, ou o quanto isso tudo influencia na criação de uma pessoa da minha faixa etária. Uma família desestruturada influecia mais do que qualquer dos ítens acima... sem dúvida.
Acredito que o equilíbrio entre o politicamente correto e real ainda está longe e que existe ainda muita hipocrisia com os pequenos.

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