Um certo professor de história

No meio dessa depressiva noite de sábado, lembrei de um professor de história que tive no terceiro ano lá no Nóbrega de nome Vladimir.
Era um que na Unicap nos tempos de ditadura, onde amigos sumiam de um dia para o outro da sala de aula, que não achava bonita uma certa atriz global cujo nome não lembro para variar, e ainda recusava-se a pronunciar o nome de um dos nossos ex-presidentes, o chamando de “dito cujo”.
E não é que, nas últimas eleições, esse ex-presidente voltou ao mundo da política como senador e ainda está aparecendo entre alguns intervalos! Já tinham me contado mais agora a pouco o vi pela primeira vez e comecei a imaginar o que Vladimir diria depois da cena. O pior é que no intervalo seguinte teve Jefferson, falando como presidente do Partido dos Trabalhadores Brasileiros, o mesmo partido do atual ex-presidente.
Em minha boba opinião, nem todos merecem a famosa segunda chance e esse é um bom exemplo.

Óculos

Em uma única tarde descobri que não tenho apenas astigmatismo e hipermetropia lá no oftalmologista. Agora também sou míope, de apenas um olho. Ainda no caminho do consultório, pisei em asfalto recém colocado e descobri que é fofo e quente e ainda queimei um pouco meu pé por estar usando uma rasteirinha, só para variar.
Com o sol ainda alto, resolvemos (minha mãe e eu) procurar preços de armações e lentes. Até já estou quase comprando meus próximos óculos.
O maior problemas das armações é que sempre acho que poderia escolher outra melhor, maior ou menor. Uma mais discreta ou mais legal que a comprada. Nunca consigo sair satisfeita de uma ótica. É pior que comprar um sapato, mas é algo necessário.
Bem provável que semana que vem já tenham comprado os meus novos óculos. Desde que sejam mais resistentes que os atuais, que quebraram meses atrás pela minha falta de delicadeza ao limpar as lentes.

E a tarde começou enquanto esperávamos uma condução (deixamos o carro em casa), que custava a chegar e eu ficava filosofando sobre as nervuras sobre a nervura de uma folha brilhante que quase picotei no alto da minha impaciência.

[Música: Hard - Fi - Hard to Beat]

[Tv: Heroes (Hiro é uma graça, não?)]

Fujo querendo ficar e fico quando quero fugir.

Nem sempre minhas atitudes correspondem aos meus pensamentos e sentimentos naquele momento e não se trata de pirraça ou um simples “não querer”, mas apenas uma barreira que, pegando de Chaves emprestado “sem –querer -querendo”.
É um isolamento não desejado, uma falta de palavras sem sentido e um incômodo assustador, um pesadelo preto e branco.
Nem tudo o que se planeja dar certo.
Enfim, estou viva: comendo e engordando, fazendo provas e trabalhos para a uece, estressando com o programador da empresa, me divertindo como posso, descartando viagem por causa de uma cadeira, pensando em um show no próximo dia 05 e pensando em trocar de óculos em breve.
Semana que vem acabo todas as cadeiras, com exceção meu carma: Matemática financeira.

Nova água

Pequenas empresas copiam refrigerante que imita água

As pequenas empresas de refrigerantes do Brasil perceberam a oportunidade de negócio que os refrigerantes que imitam água têm e já lançaram concorrentes para o H2OH!, da Pepsi. A Xereta começou a comercializar o H2X e a
A AmBev, que produz e comercializa o produto da Pespi, entrou na Justiça comum pedindo liminar que impedisse a venda da Cachoeira. O pedido foi negado, mas a cervejaria recorreu da decisão. Contra a Xereta, a empresa ainda estuda que medida irá tomar, segundo o jornal Valor Econômico.
O interesse das pequenas nesse mercado tem motivo: a H2OH! já é a bebida do segmento light/diet mais vendida na Grande São Paulo, desbancando a Coca-Cola Light e o Guaraná Antártica, com 27,6% de market share. No Rio de Janeiro, onde a marca foi lançada em dezembro, a fatia do H2OH! do mercado é de 11%.
A própria bebida da Pepsi já causou discordâncias no mercado. A Associação Brasileira de Água Mineral (Abinam) pediu ao Ministério da Agricultura e ao Ministério Público do Estado de São Paulo a retirada do produto do mercado e o cancelamento do registro, alegando que o refrigerante confunde o consumidor ao adotar o símbolo da água para nomear o produto. A decisão ainda não saiu.
Enquanto isso, a empresa aproveita o sucesso da bebida. Após anunciar a compra das fábricas da Cintra, por US$ 150 milhões, a Ambev afirmou que um dos motivos da aquisição era aumentar a produção de refrigerantes. As duas fábricas têm a capacidade de produzir 2,8 milhões de hectolitros ao ano, mas apenas 100 mil estavam sendo fabricados.

[Retirado do Invertia]

Confesso que ainda estou procurando qual é a vantagem de tomar uma bebida que imita a água. A original com certeza é mais saudável e barata que essa pobre imitação da natureza criada por cientistas.
O engraçado é que vende! Lembro-me da propaganda dessa tal H2OH em revistas e na tv, mas nunca me chamou a minha atenção realmente. O ambiente era uma academia, se não me engano...
Cansada e com sono. Vou aproveitar a minha cama...

Tempo, que tempo?

Depois de idas e vindas, estou mais tranqüila emocionalmente.
Fotos, quadros, xilogravuras, livros e chuva. Tive uma boa manhã, pois encontrei quem deveria encontrar, fiz o que tinha planejado e mais um pouco e ainda levei um notão de presente para casa.
Restam os planos para o fim do mês e para próximo semestre, a ansiedade das provas e trabalhos e /ou apresentados, a frustração de não ter sido melhor em determinado ponto e o desejo que tudo acabe sem feridos.

Cansei de ser escrava da uece.

[Foto: Quadro de Monet - Infelizmente não lembro o título da obra]

Para que todas essas metas e planos se não se tem o presente??

Descobri que lutar e sofrer por metas não estabelecidas é em vão e que de pouco adianta sacrificar o meu presente por um futuro incerto. Tentarei, no próximo semestre, fazer uma agenda para viver o meu presente pensando no futuro e não sobrecarregar - me agora para chegar aonde ainda não sei.
Pensar sobre a vida às vezes não é nada agradável mais é necessário. E pensar que tudo isso começou em um arrependimento em uma noite de terça junto com confissões em carros alheiros e lojas na última quinta enquanto estávamos resolvendo questões sociológicas, acrescido a um papo descontraído em uma reunião de Rh, no domingo de páscoa.
Os tempos de posts soltos acabaram, mas não garanto minha freqüência nesse mês que já começou frenético para mim. Fim do semestre está se aproximando e com ele provas e datas finais para trabalhos e seminários.
[Música: The Raconteurs - Steady as she goes & Stereophonics - Maybe Tomorrow]

Nota: Não estou lembrada se já postei ou não essa foto da pinacoteca do Masp.

Moda

"Moda é a tendência de consumo da atualidade. É composta de diversos estilos que podem ter sido influenciados sob diversos aspectos. Acompanha o vestuário e o tempo, que se integra o simples uso das roupas no dia-a-dia. É uma forma passageira e facilmente mutável de se comportar e sobretudo de se vestir ou pentear."
Resumo: mais um motivo para achar que nasci na época errada.
Até quando vão tentar empurrar roupas feitas para mulheres magérrimas, sem perna e/ou quadril e sem o biótipo clássico das brasileiras?
Brinco que sou gorda, apesar de saber que apenas estou acima do peso que considero ideal para o meu corpo. Hoje, tenho exatos 1,65 de altura e 57,9 quilos, mas desejo meus 54 de volta. Fico imaginando a dificuldade daquelas mais ‘cheinhas’, em encontrar algo que fique bem.
Já ouviram a história que mulher tem que ter curva? Magra sim, mais com perna, quadril, cinturinha...
Aproveitei esse feriadão de páscoa não só para colocar meu sono em dia, como para fazer compras. Comprei, mas voltei insatisfeita.

[Música: Maná - Lábios Compartidos]

[Tv: Aguardando o último capítulo de The Oc]

Tu-tu

Nota inicial: Cuidado com os seus desejos. Eles podem tornar-se realidade e às vezes isso é assustador!


“O aquecimento climático porá em risco a existência de várias espécies da fauna e da flora, advertiram especialistas mundiais sobre clima reunidos em Bruxelas. O Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática afirmou que as primeiras vítimas desse fenômeno serão os ursos polares e os corais.”

Lembrei do filme de sábado, mostrando que os ursos polares morrendo afogados, pois estão nadando quilômetros atrás de gelo firme e acabam exaustos. Deu uma pena...

Imagem do LastFm. O que eu andei escutando na última semana...

Post It

Dizem alguns livros que esse papelzinho surgiu após um erro da 3M que buscava uma cola potente.

A partir daí, alguma mente criativa teve a idéia de juntar papeis coloridos e pequenos com cola fraca que serviriam de recados. Nasce o Post It que hoje podem ser encontrados em diversas cores, tamanhos e formatos.

A foto ao lado vem de uma propaganda da África do Sul, se não me engano. Uma mulher estava tentando evitar um olhar mais indiscreto com o post it. (cá entre nós, com um decote desses, não é um recadinho que desvia olhares).

A mesma agência tem um outro comercial em que um cara coloca um recado nas costas de uma mulher que está deitada com ele na cama (Jane, se não me engano), a fim de evitar maiores confusões no dia seguinte.

Adorei!

Anos atrás pensei em ser publicitária e confesso que ainda é um mundo bem interessante pela criatividade quase palpável mais não é mais para mim não.

[Música: Hard-Fi - Cash Macjine]

[Livro: Trabalho e capital monopolista - Nota final sobre qualificação]